E mais uma vez constato que a solidão acompanhada é a mais triste de todas. Uma prova de que o indivíduo é único e que a conexão que gruda um ser humana a outro é tênue demais, e quase impossível de ser estabelecida.
Por isso, hoje eu parto novamente. Parto com o peito escorrendo de dores e com uma imensa saudade de um futuro impossível.
Vou em busca de alguém. Qualquer um. Melhor seria, se sinceramente, esse alguém fosse eu. Achasse a conexão em mim. Mas eu duvido tanto. No fundo o amor próprio só existe quando um outro nos prova de que somos dignos de ser amados.
Hoje parto em busca do amor. Melhor que um colo singular, é a solidão a caminho.
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